SÍNTESE CONSULTORIA

ERA DA RUPTURA

Vivemos um período em que as mudanças, no ambiente dos negócios, ocorrem de forma
muito acelerada. Assim, desenvolver Planos de Negócio de mais longo prazo fica muito mais difícil.

As novas tecnologias fazem com que modelos de negócio de mais curta duração sejam os mais assertivos e válidos.

Desenhar contextos de mais longo prazo é cada vez mais difícil, o que depende da indústria na qual estejamos inseridos, é lógico.

A área de infraestrutura, engenharia e construção é uma destas áreas aonde os Planos de
Negócio vislumbram horizontes de longo prazo. Isto, de alguma forma, contamina as industrias
deste segmento e dificulta a adoção de tecnologias mais modernas.

Um estudo da KPMG, de 2017, apontava que, no mercado norte-americano, apenas 8% das
empresas deste setor eram visionárias, protagonizavam e adotavam as novas tecnologias.

O restante ou seguia as primeiras (cerca de 60%) ou aguardava para ver o que aconteceria.

Prudência é ótimo, mas tem a dose correta!

A área de construção e engenharia começou a mudar com a adoção de técnicas de gestão de
projetos mais integradas, com o BIM Building Information Modeling, em português, Modelagem da Informação da Construção, que emprega modelagem em 3D.

Outros ainda adotando o BIM 4D – com visão de custos – ou BIM 5D – com visão de custos e
de prazos. As empresas mais arrojadas já avaliam e empregam a Realidade Aumentada, a
Realidade Virtual, IoT Internet das Coisas e mesmo a Inteligência Artificial.

Estas novas tecnologias exigem que sejam avaliadas com novos modelos de negócio, qualificando melhor as vantagens competitivas que podem ser geradas e a maior agilidade que seus projetos e empreendimentos podem adquirir, no curto prazo.

Certamente, a pressão competitiva e as forças de mercado serão fortes impulsionadores da inovação.

Isso, entretanto, virá com a necessidade de competirem por um mercado, pela queda nas margens de negociação que levarão os executivos a pensarem em outras e novas formas de gerar seus negócios.

A queda nos custos de produção bem como o aumento da produtividade nos projetos são elementos importantes a serem avaliados, especialmente em períodos recessivos.

A gestão de projetos é, neste quadro, um elemento fundamental e que corrobora a utilização
destas novas tecnologias, seja na visualização do progresso do projeto e das obras em tempo
real, com elementos construtivos, ou utilizando um data base mais robusto para a busca de
caminhos e soluções para riscos e problemas ocorridos, ou, ainda, com IoT para um melhor
controle logístico e de aplicação de materiais.

A necessidade é que a empresa não fique parada. Que analise e identifique o crescimento de seu negócio através de outros parâmetros, muitas vezes, intrínsecos aos seus processos.

É bom pensar!

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