Luís César de Moura Menezes, MSc, PMP – 15 de julho de 2019
A ciência da gestão é algo, razoavelmente, novo.
A visão sistêmica, a modelagem que representa sistemas vivos e procura simular o seu
funcionamento. A adoção da visão científica sobre o trabalho humano. A matemática e o
desenvolvimento de algoritmos que possam ir além da representação, mas identificam
caminhos não, necessariamente, vistos a olhos nus, pelo ser humano comum.
O mesmo se aplica a gestão de projetos. Um segmento, talvez até um nicho, dentro dos
sistemas produtivos e que ganha, a cada dia que passa, dimensões mais abrangentes.
Trabalhar a incerteza é o nosso dia-a-dia, gestores de projeto.
Tendo isso como matéria prima, como definir melhor o escopo dos projetos. Isso promoveu o
surgimento, além dos tradicionais, os métodos ágeis e híbridos. A definição de
responsabilidades, sem saber o que deve necessariamente ocorrer, e em ambientes
organizacionais aonde, nem sempre, as pessoas querem, se quer, assumir responsabilidades
quanto mais se engajar e comprometer-se a gerar resultados.
Os prazos e orçamentos bem como a qualidade devem ser atendidos, mas a incerteza dificulta
ainda mais que eles sejam melhor definidos e que sirvam como balizadores de uma meta a ser
atingida.
A incerteza traz, em seu bojo, uma série de riscos que precisam ser administrados para não
solaparem o projeto e levarem tudo para a lata de lixo. Vários influenciadores podem apoiar
determinados movimentos para que, apesar das incertezas, os resultados possam ser trazidos
na ponta dos dedos. Existe uma ciência no lidar com esses stakeholders e com terceiros que
aportam conhecimentos, tecnologia e recursos no desenvolvimento das atividades. A
comunicação deve se fazer presente para minimizar ruídos e facilitar o entendimento entre as
múltiplas partes e interesses que se entrelaçam ao longo do desenvolvimento de um projeto.
Integrar esse universo de variáveis não é trivial. Daí a importância do profissional que atua em
projetos.
Quem é o profissional que atua em projetos? É o que faz com que ele aconteça e seus
resultados possam ser atendidos dentro de tolerâncias razoáveis para os parâmetros que lhes
são definidos.
Assim, quem assume o patrocínio, político e hierárquico, num projeto deve se preparar para
tangibiliza o projeto nos momentos certos e apoiar o seu desenvolvimento além de apoiar e
dirimir certos conflitos.
Quem gerencia o projeto deve ter um conjunto de habilidades – tanto técnicas quanto
comportamentais – que garantam o seu posicionamento frente a todo o time e que atue como
um integrador das diversas frentes que se somam na busca dos resultados do projeto.
Profissionais que apoiam os gestores de projeto, assistentes de projeto, são aqueles que,
pontualmente, garantem as condições para que cotações sejam feitas, para que melhores
pesquisas no chão do projeto se desenvolvam, acompanham a partida de inúmeras frentes de
trabalho, internalizam os terceiros, monitoram os resultados das medidas mitigatórias frente
aos riscos e tantas outras atividades que, pela sua pequena dimensão, são diluídas no todo do
projeto.
Os especialistas, embora não recebam a atenção e, por vezes, pouco conheçam sobre a gestão
de projetos, trazem colaborações essenciais para que o resultado do projeto seja aproveitável,
tenha qualidade e efetividade.
Estes profissionais, todos, deveriam buscar algum tipo de formação que os qualificasse a
melhor desempenharem as suas funções quando estivessem contribuindo no desenvolvimento
de um projeto.
Estamos abertos a conversar sobre estas diversas frentes no www.sinteseconsultoria.com.br e
como adequá-las as suas necessidades e demandas.
Especificamente, os profissionais que atuam preponderantemente em projetos podem
encontrar soluções variadas que facilitem não apenas a solução de seus problemas, mas para o
desenho de seu horizonte e futuro profissional.
Vamos conversar, venha conosco!