As organizações precisam ser competitivas para conseguirem sobreviver a todos os desafios do ambiente externo – política, economia, mercado, diferenças culturais e sociais – e do ambiente interno – cada vez mais VUCA: Volátil, incerto, complexo e ambíguo (em breve vamos focar este universo e a gestão de projetos).
Nesse contexto, as empresas necessitam manter as suas operações e, para serem competitivas neste âmbito, precisam investir no desenho e permanente melhoria de seus processos e rotinas.
Se ela for excelente nesse aspecto, conseguirá se manter.
O desafio é que seus concorrentes (ou novos entrantes) podem expandir e, nessa situação, a empresa pode sucumbir.
Desta forma, só resta um caminho, o de crescer e inovar.
É a forma para que se mantenha viva, ativa e crescente, acompanhando o desenvolvimento das tecnologias, dos modelos de negócio e das comunidades. Isso provoca mudanças.
Mudanças necessárias
Quando elas acontecem para fora da nossa seara, não nos preocupamos tanto.
Porém, quando nos afeta, o seu sucesso depende da adaptação à mudança e às exigências que nos são feitas e a todos os envolvidos.
William Bridges, autor de vários livros nessa área dizia: “O que cansa não é a mudança, mas sim a transição.” A mudança é situacional, a transição é o ponto central do processo psicológico pelo qual as pessoas, sob uma mudança, estão submetidas.
Quando um projeto gera mudanças internas na organização, a tarefa do líder é fazer a mudança acontecer, ajudando na transição.
Isso pode ser facilitado, simplesmente explicando o que muda e o que não muda. Certas coisas não mudam, exemplo, a empresa continua a servir o cliente e a produzir. O que muda não é o que você faz, necessariamente, mas como você faz.
Promova as Mudanças
Ajude as pessoas na identificação do que muda e do que não muda. Você pode auxiliar a transição respeitando o passado.
As práticas agora abandonadas foram soluções inovadoras no passado. Não critique as práticas.
Tome-as como ponto de partida para a mudança, declare que a importância da transição para uma nova situação, e reconheça que os tempos, também, mudam.
Procure mostrar que partes importantes continuam.
Destaque essas partes no processo, no layout, no produto, na operação, nas regras. Dedique tempo a identificar o que é importante.
Envolva outras pessoas, sempre, e garanta que a mudança leve isso em consideração. Isto tende a gerar apoio à mudança.
Olhe para a frente e, com uma visão inspiradora, determine o que virá, no futuro. Como a mudança gera novas oportunidades, estabeleça metas para o que precisa e deva ser alcançado.
Tenha indicadores claros e fáceis para serem medidos, meça e avalie o progresso.
Este tipo de informação deve auxiliar a demonstrar de que modo a mudança vai levar a todos em direção a um futuro positivo.
Gestão das Mudanças
Gerir a transição é reconhecer que o presente também vai passar. As soluções encontradas hoje não vão durar para sempre. Ela não será a última mudança.
O sucesso da inovação e da expansão e crescimento da organização depende da previsão e da resposta à mudança e do processo de transição. Preparar-se para implementar a mudança é fundamental. Na função de gestor, administrar a transição será vital.
Que tal descobrirmos esses mecanismos?