Luís César de Moura Menezes, MSc, PMP – 26 de fevereiro de 2019
Estudos apontam que muito pode ser obtido com a aplicação do ferramental da gestão de
projetos, nas organizações.
Este ferramental tem duas vertentes, basicamente. Habilidades comportamentais e
habilidades técnicas.
Habilidades comportamentais, mais soft, leves, são menos descritivas. Elas dependem muito
das experimentações que possam ser feitas. Naturalmente, possuem um cabedal teórico que
as suporta, mas, colocar em prática, em pequenos movimentos e de forma constante, torna o
seu exercício muito mais efetivo. Poderíamos enumerar algumas habilidades comportamentais
como a capacidade de liderança de uma pessoa, ou o seu desempenho durante um processo
de negociação. Neste rol estão, também, a habilidade de comunicação e o relacionamento
interpessoal. Podemos trazer, para este universo, a solução de conflitos no ambiente de
projetos e da organização.
Estas habilidades são, naturalmente, desenvolvidas pelas pessoas, entretanto, se forem
observadas algumas orientações, se forem empregadas algumas técnicas, é possível
potencializar, em muito, os resultados obtidos com as suas aplicações.
Habilidades técnicas, mais hard, algumas até são pesadas, são mais descritivas, demandam um
processo mais estruturado. O cabedal teórico, de muitas destas técnicas, está relacionado a
teoria dos sistemas, ao desenvolvimento de modelos matemáticos e de tomadas de decisão, a
solução de algoritmos que otimizem ou, apenas, melhorem uma orientação. Também é
possível enumerar diversas destas habilidades técnicas que, via de regra, incrementam a
capacidade de planejamento de um profissional. Elas passam por técnicas que permitem uma
melhor identificação do escopo de um projeto, as estimativas de prazos e de recursos (e
custos). Compreendem a parametrização para avaliar o progresso, as entregas e a qualidade
em um projeto. Apoiam o relacionamento estruturado com stakeholders do projeto e facilitam
a escolha do tipo e a elaboração de contratos com fornecedores. Habilidades técnicas facilitam
não a identificação mas a análise de riscos que podem ir ao encontro de um determinado
projeto.
As habilidades técnicas não são tão “naturais” como as anteriores. Existem profissionais que
resistem a sua aplicação, aplicam a intuição, o senso comum, e o resultado é trágico, na
maioria das vezes. Prazos e orçamentos que não se cumprem, clientes insatisfeitos com os
resultados. Intercorrências, tidas como “surpresas”, que poderiam ter sido impedidas ou
mitigadas e, geram impactos nocivos as organizações. Outras “surpresas”, positivas, poderiam
ser melhor aproveitadas e não o são pela ausência de uma aplicação estruturada, orientada,
pelas habilidades técnicas.
É importante que todo profissional que se envolva com projetos, mas, de modo especial,
aqueles que os gerenciam, que conheçam, desenvolvam e saibam como aplicar estas
habilidades.
Desenvolver as habilidades comportamentais, via de regra, facilita, ao gestor, a aplicação das
habilidades técnicas.
Pensando nisso, desenvolveremos, em São Paulo, um MBA cujo foco está no fortalecimento
destas habilidades em todos os participantes.
Temos uma série de orientações que poderão ser úteis. Veja outras matérias, áudios e
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