Luís César de Moura Menezes, MSc, PMP e Odair Capelozza, PMP – 19 de fevereiro de 2019
Alguém se lembra quando a mãe, a tia ou outra pessoa próxima dizia a você “Estude para ser
alguém na vida!”, fazendo a alusão as oportunidades que viriam se você estudasse e se
empenhasse na escola primária, secundária, faculdade e pós-graduação.
Não sei com você, mas vejo inúmeras pessoas que não fizeram isso e se deram muito bem na
vida, também. Existem aqueles que fizeram isso e não se deram tão bem assim!
Quando analisamos isso e voltamos na história, ela é farta de exemplos de mudanças. Eras se
passaram aonde o foco era a agricultura, depois a manufatura – produção industrial em maior
escala – depois a era da informação – aonde quem detinha a informação tinha o poder. Mais
recentemente verificamos uma enorme transformação digital.
As mudanças antes aconteciam em séculos, depois em décadas, depois em anos e, agora, tudo
ocorre em meses. Assistimos a quebra de enormes conglomerados e, por outro lado, a
ascensão de empresas “da noite para o dia”, aparentemente.
Profissionais não pensam apenas em trabalho, pensam em ocupação, em fazer algo que lhes
agrade, uma atividade que aumente o sentimento de pertencimento.
As novas organizações, agora globalizadas, repensam seus espaços de trabalho, a tecnologia
fim e a tecnologia meio bem como a atração e retenção de talentos.
As novas gerações X, Y, Z evoluíram a forma de manter vínculos com as organizações, a sua
remuneração, a formalidade do ambiente, focos de controle, intensidade da hierarquia,
sentido da informação e transparência no discurso. Os mais jovens são impacientes,
multitarefas e polivalentes. Não se conectam em uma, mas em várias empresas, buscam a
reciclagem de conhecimentos e mantém a sua empregabilidade com foco na competência.
Empresas e colaboradores evoluem para a virtualidade, uma mobilidade irregular e
imprevisível sempre buscando melhor aplicação para as sua competências e satisfação pessoal.
A ascensão não é ligada a uma área do conhecimento ou ao tempo de casa mas sim a
transversalidade. A capacidade de atuar com várias funcionalidades dentro ou fora de uma
organização.
A qualificação e a competência está nos âmbitos conceitual – uma boa e sólida formação -,
social – capacidade de interagir em distintos ambientes e com diferentes profissionais -, bem
como experimental – traduzindo sua capacidade transformadora.
Você já pensou como fará para se sustentar nesse mundo, tão diferente e transformador.
É necessário equacionar o que melhor lhe caiba. Aquilo que possa instrumentalizar as suas
intervenções em diversos ambientes e que seja perceptível ao seu público-alvo.
É hora de refletir e identificar os caminhos a serem seguidos.
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