SÍNTESE CONSULTORIA

A VIDA POR UM TRIZ

Nascemos e começamos a morrer!
O curso natural da vida é assim. Buscamos a evolução. Acertamos algumas vezes, erramos várias outras.

As lições que tiramos de nossas experiências, quando refletimos e mudamos nosso comportamento e atitudes, nos ensinam a melhor e a fazer diferente.

Caso desprezemos estas lições podemos nos machucar uma e outra vez, tudo novamente.
Os altos e baixos da vida estão em todos os lugares. Conosco, enquanto indivíduos, em nossas
famílias (próxima e estendida), junto aos nossos vizinhos e no bairro em que moramos, em
nossa cidade e estado e em nosso país.

As atividades que desenvolvemos fazem com que, naturalmente, encontremos estes altos e baixos no ambiente social, trabalho, no voluntariado que exercemos e outras tantas.

Por vezes, ainda, os gaps entre uma cota e outra são grandes, originados por doenças ou acidentes. São verdadeiros breakthroughs, rompimentos.

Acidentes como o de Brumadinho são exemplos típicos destes rompimentos. Aqui, literal! Assim como nas situações pessoais é sempre importante aprender com as lições.

É o que cotidianamente insistimos em nossas atividades a frente da gestão de processos ou na gestão de projetos corporativos.

Nós procuramos, periodicamente, conduzir e orientar nossos clientes a que conduzam sessões de lições aprendidas.

Melhorias: um exercício de priorização

O fato é que nem tudo pode ser melhorado, entretanto, um exercício de priorização e uma
avaliação de riscos permitem que escolhamos as intervenções mais importantes.

O interesse legítimo na melhoria, o respeito ao outro, a preservação da qualidade de vida e da
vida, fazem com que essas lições aprendidas gerem as melhorias necessárias.

O que faria com que não se aproveitassem lições anteriores? O eu faria com que algo fosse mais importante do que a vida humana?

O que impediria implementar a melhoria e a prevenção? Estas perguntas têm respostas, mas muitos não as querem enfrentar.

Seriam interesses pessoais de executivos focados na apresentação de melhores resultados financeiros na gestão da organização?

Seriam interesses escusos, para eventuais favorecimentos pecuniários? Seriam interesses políticos de postergar ações demandantes de recursos e que não gerem votos para gestões posteriores?

É provável que essa lista seja extensa.

Aonde continuamos errando?

Brumadinho está na Vale, em Minas Gerais. Brumadinho está nos ataques, no Ceará.
Brumadinho está nos confrontos, no Rio de Janeiro.

Brumadinho está nos desvios de recursos públicos para o deleite pessoal de alguns e poucos.

Brumadinho está nas organizações que insistem em fazer sempre da mesma forma, sem melhorarem nem respeitarem as jornadas de trabalho e integridade de seus colaboradores.

Brumadinho, para nós que atuamos em projetos e processos, é mais um aviso urgente para que agilizem o trato das lições aprendidas.

Que tal fazer a sua parte da lição?

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