Luís César de Moura Menezes, MSc, PMP – 02 de julho de 2019
Hoje gostaria de discorrer sobre um tema que eu tenho notado q tem sido um enorme desafio
para todos os gestores, sejam eles de projetos ou de processos. Mesmo gestores de
especialidades tem encontrado este desafio no dia a dia de suas atividades.
Tenho notado durante minhas atividades profissionais que a comunicação é um enorme
desafio para todos os gestores, sejam eles de processos ou de projetos – e mesmos gestores
de especialidades – encontram essa dificuldade no dia-a-dia de suas atividades.
Tenho notado que muito se fala, mas pouco se sabe, sobre a evolução do 4G para o 5G nas
redes de telecomunicações. O Brasil, através da ANEEL, está se preparando para a chegada
dessa tecnologia.
A implantação e o emprego do 5G permitirá que resultados muito mais expressivos sejam
observados na vida das pessoas e das organizações.
Se as evoluções anteriores permitiram, inicialmente, que textos (SMS) fossem veiculados,
depois fotografias e vídeos (com o 3G), com o 4G ganhamos em velocidade e transmissões
online que têm facilitado a vida de gestores.
Na minha opinião, nada substitui a presença física numa apresentação, mas a qualidade numa
transmissão faz com que uma apresentação ou uma reunião sejam mais bem conduzidas
propiciando uma melhor interatividade, e assim, permitindo atingir mais facilmente, os seus
objetivos.
Os novos patamares previstos para o 5G – apoiado em software e não apenas em hardware –
farão com que as velocidades, para download e upload, subam assintoticamente.
Isso permitirá que novas tecnologias sejam desenvolvidas e facilitem a gestão dos processos e
a gestão de projetos dentro de uma organização.
Você imagina o que uma imagem dinâmica, de um vídeo por exemplo, pode transmitir ao invés
de uma foto ou um relatório estático? Facilitar, permitir que pessoas de diversos países falem
com tradução simultânea? Disponibilizar sensores que monitorem valores e traços culturais
para que você possa mais facilmente formar um time num projeto?
O 5G permitirá que aplicações de IoT tragam informações de campo – lojas, fábricas,
agricultura, no mar, no ar, regiões próximas ou remotas – de forma mais abundante, rápidas e
precisas, auxiliando a tomada de decisões e intervenções em tempo real.
A agilidade necessária no front de uma tarefa, num projeto, poderá facilitar que o cumprimento
de prazos e orçamentos sejam facilitados bem como as entregas mais bem conduzidas, com
um melhor grau de satisfação do cliente. Esse é o melhor dos mundos.
Imagine então, um cenário onde possamos desfrutar de todas estas facilidades e
acessibilidade, tendo em nós, o conhecimento em gestão? O uso da tecnologia não substitui a
necessidade de conhecimento não só em gestão, como em planejamento e na administração
de riscos.
Gerir projetos demandará o aperfeiçoamento de seus profissionais.
A informática nos traz um ditado importante: “garbage in, garbage out”. Se você coloca lixo
num sistema mais automático, sairá lixo do outro lado. Se pudermos transportar este ditado
para as telecomunicações, pensando na aplicação do 5G, teremos mais lixo sendo gerado
muito mais rapidamente.
Qual deve ser o nosso papel frente a essa transformação? Como será o papel de agentes da
transformação, vencendo uma passividade de aguardar a tecnologia chegar e nos arrebatar?
A tecnologia já é uma realidade e não podemos contestá-la.
Efeitos “secundários” desta tecnologia estão na maior movimentação de produtos e serviços
empregando meios eletrônicos, incremento do PIB de inúmeros países, inclusive o Brasil,
geração de mais e novos empregos a milhares (se não milhões) de profissionais.
É importante que pavimentemos este caminho de entrada desta nova tecnologia. E a minha
proposta é que façamos esta pavimentação, atribuindo mais valor ao que já se possui em
informação sobre gestão. Processos internos das empresas, projetos que promovam a
obtenção de melhores resultados pela integração de diversas tecnologias.
Assim, a diferença entre mantermos o status quo ou inovarmos é a nossa sobrevivência e de
nossas organizações. Se ficarmos parados aguardando a tecnologia chegar, se ficarmos
parados sem nos prepararmos, dada a elevada velocidade da transformação, iremos ficar para
trás. Só veremos poeira a nossa frente.
A nossa capacidade de atuação e de preparo de novos quadros executivos fará com que
sejamos protagonistas dessa inovação. Somos assim, corresponsáveis pela experimentação
de maiores e melhores patamares e resultados em nossas organizações.
Mãos-a-obra !